Não precisa de marcar golos para ser o chefe: Bobby vs. Man Utd

O principal sem números

Precisão movimento pressão – aula sem estatísticas

O dia 24 de outubro de 2021 foi um dos dias mais memoráveis ​​da história do futebol inglês. Old Trafford, o santuário do Manchester United, preparava-se para um dos jogos mais aguardados da temporada: o embate frente ao Liverpool. Esta partida é sempre repleta de história, rivalidade e muita paixão. No entanto, em vez da esperada disputa tensa, os espectadores testemunharam um verdadeiro desastre futebolístico para os “Diabos Vermelhos”. Desde os primeiros minutos de jogo que era percetível que o Liverpool abordava a partida em excelente forma. Sob a liderança de Jurgen Klopp, a equipa demonstrou um jogo confiante e agressivo. Mohamed Salah, que já se afirmou como um dos melhores avançados do mundo, voltou a entrar em campo pronto para demonstrar o seu talento. O ataque do Liverpool foi implacável e a sua potência cedo se tornou evidente.

No início da primeira parte, o Liverpool rapidamente assumiu a iniciativa. Depois de vários ataques certeiros, Salah inaugurou o marcador aos 5 minutos de jogo. O seu remate certeiro de dentro da área encontrou a baliza, que não atingiu David De Gea. As estatísticas mostraram que este foi apenas o primeiro dos três golos que o egípcio marcou nessa noite. Depois disso, o United parecia perdido em campo, sem saber como conter o ataque do adversário. Aos 13 minutos, Keita dilatou a vantagem do Liverpool, aproveitando as brechas na defesa do Manchester United. Erros grosseiros da defesa, aliados à excelente exibição dos avançados do Liverpool, criaram ameaças constantes à baliza dos anfitriões. Firmino, embora não tenha marcado nesta partida, tornou-se um elo inestimável, abrindo espaço para os seus companheiros.

A inteligência tática no seu auge

Aos 40 minutos, o Liverpool já vencia por 3-0, após um golo de Jota, que demonstrou uma excelente compreensão do jogo e capacidade para estar no sítio certo no momento certo. A defesa do Manchester United parecia confusa e não conseguia lidar com os ataques rápidos do adversário, o que só veio piorar a situação. No segundo tempo, apesar das tentativas do United para mudar o jogo, o Liverpool continuou a dominar. Salah, inspirado pela sua exibição, marcou o quarto golo aos 66 minutos, completando uma excelente combinação coletiva. Não só marcou três golos, como também se tornou o herói da partida, o que certamente refletiu a sua forma e confiança.

O toque final deste espetáculo futebolístico foi dado por Firmino, que marcou o quinto golo aos 80 minutos. Este momento tornou-se um símbolo do controlo total do Liverpool sobre o jogo e também uma prova de que a equipa de Klopp está pronta para lutar pelo título esta temporada. A partida terminou 0-5 para o Liverpool, uma das derrotas mais humilhantes para o Manchester United no seu próprio estádio. Os adeptos dos “Diabos Vermelhos” ficaram chocados, e os críticos começaram a questionar-se sobre o futuro da equipa e se seriam capazes de recuperar de uma derrota tão arrasadora. O jogo não só deixou uma marca indelével nos adeptos, como foi um momento marcante para o Liverpool, demonstrando que ainda são um dos clubes mais fortes do mundo.

A inteligência tática no seu auge

Firmino jogou como um “número 10 no corpo de um número 9” durante toda a partida. Não só atuou como avançado central, como também interagiu ativamente com os seus companheiros, criando muitas oportunidades de ataque. O seu papel em campo foi fundamental: recuou, ligou as jogadas, distraiu os defesas e abriu corredores para Salah e Jota. Os seus movimentos eram tão precisos que a defesa do Manchester United se perdeu – Bruno teve de recuar atrás dele e Maguire saiu da linha, o que criou problemas adicionais para toda a equipa. Firmino não só cumpriu o seu papel, como se tornou o arquiteto dos ataques. A sua capacidade de ler o jogo e antecipar as ações dos adversários permitiu ao Liverpool controlar o ritmo da partida. Cada passo que dava e cada toque na bola tinha como objetivo criar espaço para os outros. Usava magistralmente os seus dribles para passar pelos defesas e depois fazia passes em profundidade, o que dava a Salah e Jota a oportunidade de usar a sua velocidade e capacidade técnica.

Um aspeto importante do jogo de Firmino era o seu trabalho sem bola. Movimentava-se constantemente, criando confusão na defesa do Manchester United. Os defesas eram obrigados a segui-lo e a reagir aos seus movimentos, o que dava aos seus companheiros a oportunidade de receber a bola em melhores posições. Cada vez que se movia mais para dentro do campo, criava confusão, e os defesas do Manchester United não sabiam quem os deveria cobrir. Isso acabou por gerar brechas na linha defensiva, que o Liverpool aproveitava com agrado. Além disso, Firmino demonstrou uma excelente compreensão do jogo. Estava frequentemente no lugar certo, na hora certa, o que lhe permitia finalizar os ataques. Embora não tenha marcado nesta partida, o seu contributo foi inestimável. Além disso, participou ativamente na pressão, o que ajudou a equipa a não permitir que o Manchester United desenvolvesse os seus ataques.

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Cada uma das suas recuperações de bola elevava o espírito de equipa e criava pressão adicional sobre o adversário. A sua união com Salah e Jota era evidente. Percebiam perfeitamente os movimentos um do outro, o que permitia ao Liverpool atacar por diferentes flancos. Cada vez que um deles recebia a bola, os outros já sabiam como e para onde se devia deslocar. Esta coerência no jogo foi um dos principais fatores que contribuiu para a vitória do Liverpool nesta partida.

Firmino demonstrou ainda a sua capacidade de criar chances para a equipa. Levantava frequentemente a cabeça e procurava companheiros prontos para finalizar os ataques. Os seus passes eram precisos e oportunos, o que permitiu ao Liverpool manter um ritmo de jogo elevado. Como resultado, cada toque na bola foi importante para o sucesso geral da equipa, e o seu papel nesta partida não pode ser subestimado. Assim, o jogo de Firmino em Old Trafford foi um exemplo de interação perfeita entre os avançados. A sua capacidade tática e capacidade de trabalhar em prol da equipa permitiram ao Liverpool vencer com confiança. Tornou-se um motor invisível que impulsionava toda a equipa, e o seu contributo para esta vitória histórica será recordado durante muito tempo não só pelos adeptos do Liverpool, mas também pelos adeptos de futebol de todo o mundo.

O principal sem números

Após a partida, Jurgen Klopp disse: “Mostrámos uma grande exibição hoje. Não só no ataque, mas também na organização da defesa. Sabíamos que um jogo contra o Manchester United é sempre um desafio, mas os rapazes lidaram com isso ao mais alto nível”. Estas palavras do treinador enfatizam não só a alegria da vitória, mas também um profundo entendimento das táticas que levaram a este sucesso. Klopp enfatizou o jogo de equipa e a interação dos jogadores. “Firmino foi um jogador fundamental hoje”, observou. “O seu trabalho sem bola, a capacidade de criar espaços para os outros – é isso que torna a nossa equipa tão perigosa.” O treinador realçou que cada jogador sabia o seu papel e desempenhou-o a 100%. Isto é especialmente importante em jogos contra adversários como o Manchester United, onde qualquer erro pode sair caro.

Klopp referiu ainda a importância da atitude mental da equipa. “Encaramos esta partida com a atitude certa. O nosso objetivo não era apenas ganhar, mas também demonstrar o nosso estilo de jogo. Estou orgulhoso pela forma como os rapazes jogaram em campo”. Isto reflete a filosofia de Klopp de priorizar sempre o espírito de equipa e a compreensão entre os jogadores. O técnico observou ainda que o Liverpool usou os seus pontos fortes para explorar as fraquezas do adversário. “Sabíamos que o Manchester United tentaria controlar o jogo, mas fizemos tudo para os impedir”, acrescentou. Klopp falou sobre a importância de manter o ritmo elevado e pressionar o adversário de forma agressiva, o que permitiu ao Liverpool dominar durante toda a partida.

Roberto Firmino